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O Feminino Contingente é o produto de um cartel que se propôs a investigar, sem garantias e sem respostas prontas, o ponto onde o feminino se torna acontecimento. Entre cicatrizes, maternidades, mulheridades e transexualidades, este livro recolhe aquilo que emergiu do trabalho de cada participante: recortes singulares, saberes locais, efeitos de discurso e experiências que tocam o real do corpo.
Longe de qualquer idealização, o feminino aqui é tomado em sua dimensão contingente, aquilo que irrompe, surpreende, ultrapassa e desorganiza referências já dadas. Os textos não pretendem capturar uma essência, mas acompanhar traços que fazem furo, movimentos que reinventam vidas e lugares que cada sujeito encontra para dizer de si.
Organizado por Humberto Júnior, o livro oferece ao leitor uma travessia plural, marcada pela ética do cartel: o desejo de saber sustentado no coletivo, mas sem apagar o ponto de cada um. Um convite para pensar o feminino onde ele insiste: no corpo, na palavra, no trauma, nos laços e nas formas sempre inéditas de existir.
Entrelaçando teoria, clínica e experiência, De um produto final, a fantasia nasce do trabalho coletivo de um cartel realizado ao longo de dois anos, fora dos muros institucionais, mas fiel à ética e ao rigor da psicanálise lacaniana.
Organizado por Humberto Júnior, o livro reúne textos que exploram a fantasia não como ilusão passageira, mas como estrutura fundamental na relação do sujeito com o desejo e o objeto a. Cada contribuição percorre caminhos singulares: da relação entre fantasia e sintoma, à função do analista diante da fantasia, passando pelos laços entre depressão e criação, até os impasses conceituais e tradutórios que atravessam o termo fantasme.
O leitor encontrará aqui não apenas reflexões teóricas, mas também um testemunho vivo de elaboração em cartel — dispositivo inventado por Lacan para sustentar a produção singular de cada participante e dar saída pública ao que se constrói no íntimo da experiência analítica.
Com escrita acessível e ao mesmo tempo rigorosa, esta obra é uma aposta no desejo e na transmissão, oferecendo a estudantes, analistas e pesquisadores uma leitura que desloca, provoca e inspira.
“Esse livro te apresenta notas de cortes que você certamente já esbarrou, rascunhou, amassou, molhou em lágrimas, digitou. Em alguns momentos, você vai se questionar se aquela nota não é exatamente um trecho teu. Humberto fala de amor, caminhos, crescimento a partir de um “apequenamento”, sim, fissuras, asperezas, talhos, fraturas que o amor nos causa trás essa sensação, e após, nova “pele” para o novo. É sobre um movimento doído e gostoso da vida que Humberto faz notas e não só, às vezes de forma poética, inquieto, áspero, desesperançado, cortante. Vá em frente, deslize os dedos em alguma cicatriz, quem sabe em algum curativo recente, servido de uma lembrança distante, ou de alguma cena que molhe algo em ti. Vagueie nas páginas a frente, esbarra em devaneios teus, organiza tua respiração após o corte. Deguste a flor da pele, amor e dor tem sabor.”
“Esse livro te apresenta notas de cortes que você certamente já esbarrou, rascunhou, amassou, molhou em lágrimas, digitou. Em alguns momentos, você vai se questionar se aquela nota não é exatamente um trecho teu. Humberto fala de amor, caminhos, crescimento a partir de um “apequenamento”, sim, fissuras, asperezas, talhos, fraturas que o amor nos causa trás essa sensação, e após, nova “pele” para o novo. É sobre um movimento doído e gostoso da vida que Humberto faz notas e não só, às vezes de forma poética, inquieto, áspero, desesperançado, cortante. Vá em frente, deslize os dedos em alguma cicatriz, quem sabe em algum curativo recente, servido de uma lembrança distante, ou de alguma cena que molhe algo em ti. Vagueie nas páginas a frente, esbarra em devaneios teus, organiza tua respiração após o corte. Deguste a flor da pele, amor e dor tem sabor.”
Você já se imaginou na mente de um neurótico? Como seria observar seus lapsos mentais e espiar seus desejos mais íntimos? Nesta obra, a partir do seu sintoma neurótico e desejo, o autor nos fala sobre amor, dor, solidão e invenção. Ele nos conta, ainda, o que há de mais íntimo em seu ser, revelado por meio de brechas, intervalos e escapes mentais, mostrando-nos a sua forma de existir no mundo. "Escrevo para nada e para ninguém". Esta frase da autora modernista brasileira — Clarice Lispector — guiou o autor na escrita de seus textos. Sem a pretensão de causar impacto ou, mesmo, ser lido, o autor começou a postar o que escrevia em sua página no Instagram e, logo, percebeu que era bem-aceito.